Julgamento de Paulo Vítor Azevedo atravessa a madrugada  no caso Priscila Brenda

Julgamento de Paulo Vítor Azevedo atravessa a madrugada no caso Priscila Brenda

Duração:
15 minutos

Julgamento de Paulo Vítor Azevedo atravessa a madrugada com reviravoltas e tensão no caso Priscila Brenda


O julgamento de Paulo Vítor Azevedo, acusado de envolvimento na morte e ocultação de cadáver da adolescente Priscila Brenda, se transformou em um verdadeiro teste de resistência e nervos. Com mais de 16 horas ininterruptas, o tribunal seguiu madrugada adentro nesta terça-feira (18), em Catalão, sem previsão exata para o desfecho.


Tribunal lotado e depoimentos marcantes


A sessão começou cedo, às 8h30 da segunda-feira (17), e, desde então, cada depoimento trouxe um novo detalhe para um caso já cheio de perguntas sem respostas. Os jurados decidiram seguir sem pausa, mesmo depois das 23h, mostrando que a busca pela verdade não tem hora para acabar.


Um dos momentos mais tensos do julgamento foi o depoimento de Jhonnatta Santana, amigo do réu. Durante sua fala, o Ministério Público trouxe à tona um áudio bombástico que, segundo a acusação, sugere que Paulo Vítor pagou duas pessoas para ocultar o corpo da jovem. Esse novo elemento reforça as suspeitas contra o réu e deixou o clima ainda mais carregado.


Conflitos e versões que não batem


Se o caso já era cercado de mistérios, os depoimentos das testemunhas só aumentaram as dúvidas.


Uma testemunha disse que viu Priscila Brenda acenando para um carro e escutou o barulho da porta batendo. Mas será que ela realmente entrou no veículo? Essa é a pergunta que ainda não tem uma resposta clara.


Outra testemunha relatou uma cena diferente: quatro pessoas do lado de fora e uma dentro do carro. Segundo ela, Priscila entrou no veículo prata, enquanto três homens saíram a pé. As versões se chocam e deixam um rastro de incerteza sobre os momentos finais antes do desaparecimento da jovem.


E como se não bastasse, houve ainda um embate dentro da sala de audiência. Em determinado momento, um depoente discutiu com o advogado de defesa, que não hesitou em afirmar que pedirá a prisão do depoente.