Liberdade de Médico Acusado de Abuso Gera Revolta: "Cadê a Justiça?", Questiona a Sociedade

Liberdade de Médico Acusado de Abuso Gera Revolta: "Cadê a Justiça?", Questiona a Sociedade

Duração:
15 minutos

 Liberdade de Médico Acusado de Abuso Gera Revolta: "Cadê a Justiça?", Questiona a Sociedade


A libertação do médico ginecologista e obstetra Mateus Barbosa Leite, acusado de agressão contra a ex-esposa e abuso sexual de várias pacientes, tem causado forte indignação e revolta entre a população. Mateus foi solto na manhã de ontem após a retirada da medida protetiva que sua ex-esposa havia solicitado. Segundo relatos, ele teria ameaçado e agredido a ex-companheira diversas vezes, e agora outras denúncias apontam que ele abusava sexualmente de pacientes durante consultas em seu consultório.


Com a divulgação do seu nome e foto nos últimos dias, mais vítimas decidiram denunciar episódios de violência sexual supostamente cometidos pelo médico. Ainda assim, ele responderá em liberdade, o que gerou um grande questionamento nas redes sociais e entre grupos de defesa dos direitos das mulheres: onde está a justiça?


"É absurdo que alguém acusado de crimes tão graves contra mulheres possa responder em liberdade", comentou um ativista. "Isso só reforça o medo das vítimas em denunciar", apontou. Para muitos, a decisão de liberar o acusado após a retirada da medida protetiva sugere falhas na proteção às vítimas e levanta dúvidas sobre a seriedade com que as autoridades tratam casos de violência sexual e doméstica.


O caso de Mateus Barbosa Leite reacende debates sobre a necessidade de uma revisão do sistema de justiça criminal em situações de violência contra a mulher. Grupos de apoio e movimentos feministas pedem maior celeridade na investigação, julgamentos mais rigorosos e proteção eficaz para as vítimas, que muitas vezes se sentem desamparadas e receosas em denunciar abusos.


Enquanto o caso aguarda julgamento, a sociedade acompanha com apreensão e exige respostas rápidas e eficazes, esperando que a justiça seja feita.