Motorista Terceirizado da Prefeitura Bate em Carro de Morador e Foge Sem Prestar Socorro

Motorista Terceirizado da Prefeitura Bate em Carro de Morador e Foge Sem Prestar Socorro

Duração:
15 minutos

Motorista Terceirizado da Prefeitura Bate em Carro de Morador e Foge Sem Prestar Socorro no Centro de Goiandira

Um acidente registrado na tarde desta terça-feira (23), na Praça do Relógio, no centro de Goiandira (GO), levantou uma série de questionamentos sobre a responsabilidade no uso de veículos públicos. Um carro da marca Nissan, modelo Versa, pertencente à frota da Prefeitura Municipal, foi conduzido por um funcionário terceirizado que colidiu com um Fiat Strada de um morador da cidade e fugiu do local sem prestar socorro ou qualquer assistência.

Segundo testemunhas, o motorista do veículo oficial aparentava estar distraído no momento da colisão. Moradores afirmam que ele poderia estar utilizando o celular enquanto dirigia. As circunstâncias exatas ainda estão sendo apuradas, mas o comportamento do condutor gerou revolta, especialmente por ele não ter parado para verificar o estado da vítima nem os danos causados ao veículo particular.

O proprietário da Fiat Strada, que preferiu não se identificar, relatou que teve prejuízos materiais consideráveis. Ele cobra providências da Prefeitura e exige reparação pelos danos sofridos.

As perguntas que ficam:

  • O terceirizado estava em serviço no momento do acidente?
    A presença do carro oficial indica que o funcionário estava em jornada de trabalho. No entanto, não se sabe se ele estava cumprindo ordens diretas ou utilizando o veículo de forma indevida.
  • Quem autorizou esse funcionário a dirigir o veículo oficial?
    Todo carro público deve ser operado apenas por motoristas credenciados e com finalidade de serviço. Cabe à Prefeitura ou à empresa terceirizada esclarecer quem liberou o uso do veículo e se havia autorização formal.
  • Se ele estava digitando ao volante, há responsabilidade agravada?
    Sim. O uso de celular durante a condução de veículos é infração gravíssima segundo o Código de Trânsito Brasileiro. Caso comprovado, isso pode configurar negligência e até crime de trânsito.
  • E o prejuízo, quem vai arcar?
    Essa é a principal dúvida do morador afetado. A responsabilidade civil pode recair sobre o motorista, sobre a empresa terceirizada ou até sobre a própria Prefeitura, dependendo do vínculo de trabalho e do contexto da ocorrência. O caso pode parar na Justiça.

Até o fechamento desta matéria, a Prefeitura de Goiandira ainda não havia se manifestado oficialmente sobre o ocorrido, tampouco a empresa responsável pelo funcionário terceirizado.

A comunidade cobra respostas.
Enquanto isso, a população questiona a fiscalização sobre o uso dos bens públicos e a conduta dos profissionais contratados por meio de terceirização. Afinal, quem vai garantir que o cidadão não ficará no prejuízo quando um carro público, que deveria servir à coletividade, se transforma em causa de transtorno e impunidade?