O DESAMPARO NO PORTÃO DA ESCOLA

O DESAMPARO NO PORTÃO DA ESCOLA

Duração:
15 minutos

O DESAMPARO NO PORTÃO DA ESCOLA

Nessa semana, Goiandira foi palco de mais uma cena que não devia ter acontecido. Uma mãe, aflita, chega na porta da Escola Municipal Santa Maria Goretti e, ao invés de encontrar seu filho, encontra o vazio. O desespero não demorou a bater. E, convenhamos, qual mãe, ao perceber que seu filho não está onde deveria estar, ficaria tranquila? Nenhuma.

Mas a questão aqui é mais profunda. Como uma escola entrega uma criança para outra pessoa sem uma autorização formal, assinada, documentada? A pergunta que ecoa entre os pais da cidade é: onde está a responsabilidade da gestão escolar?

Vivemos em tempos em que um simples erro pode custar vidas. Não estamos falando de um papel timbrado ou de uma burocracia qualquer. Estamos falando da segurança de nossas crianças. Autorização por telefone? Um bilhete verbal? Isso tem valor jurídico? E se fosse seu filho? E se fosse com você?

Aqui, não há dúvidas sobre a dedicação dos professores, que cuidam com amor e zelo dos pequenos dentro da sala de aula. Mas e fora dela? A escola está preparada para garantir a segurança das crianças após o sinal tocar? Nossos filhos estão seguros quando estão fora dos portões da unidade escolar?

Goiandira precisa refletir. Pais precisam ser ouvidos. E escolas precisam garantir que cada criança saia dali exatamente como entrou: segura, protegida e nos braços de quem verdadeiramente deve levá-la para casa. Porque uma coisa é certa: erro assim não pode se repetir.