Poluição Sonora e Trânsito Caótico Ameaçam Qualidade de Vida em Goiandira.

Poluição Sonora e Trânsito Caótico Ameaçam Qualidade de Vida em Goiandira.

Duração:
15 minutos

Poluição Sonora e Trânsito Caótico Ameaçam Qualidade de Vida em Goiandira: População Cobra Ação Imediata da Prefeitura

Por jornal venox

Goiandira, GO – O barulho já virou rotina. Motociclistas com escapamentos adulterados, veículos em alta velocidade em vias residenciais e eventos com som ensurdecedor estão tirando o sossego da população de Goiandira. O que antes era um problema pontual, agora se alastra como um distúrbio coletivo e exige ação firme do poder público. A cidade clama por medidas concretas para devolver o direito ao silêncio e à mobilidade urbana segura.

Trânsito fora de controle e motos barulhentas

A ausência de uma política de mobilidade urbana moderna transformou o centro comercial e as áreas residenciais em pistas de corrida improvisadas. Motociclistas circulam sem escapamento ou com equipamentos adulterados, desrespeitando limites de velocidade e normas de trânsito básicas. O resultado? Barulho constante, acidentes evitáveis e uma sensação de abandono por parte das autoridades.

“Tem lugar aqui em Goiandira que ninguém aguenta mais. O barulho é tão intenso que muita gente já deixou de frequentar comércios ou eventos. Crianças, idosos, ninguém escapa do incômodo”.

Eventos públicos amplificam o problema

Durante festas municipais, estaduais ou particulares, a situação piora. A instalação de equipamentos de som potentes no centro da cidade agrava a poluição sonora e causa desconforto generalizado. Comerciantes perdem clientes, moradores perdem noites de sono e o caos se instala.

A proposta da população é direta: eventos com som elevado devem ser deslocados para áreas afastadas, a uma distância mínima razoável da zona urbana – ao menos 2 km – para preservar a paz e a ordem urbana.

Legislação existe, mas não é aplicada

O município possui leis ambientais e urbanísticas previstas no Plano Diretor, que visam garantir o equilíbrio ecológico e o respeito aos espaços públicos. No entanto, a fiscalização é falha, quando não inexistente. Normas como o limite de 85 decibéis em áreas públicas são simplesmente ignoradas por condutores e organizadores de eventos.

Impacto na saúde e no comércio local

A exposição constante a ruídos intensos pode gerar efeitos sérios: estresse, insônia, perda auditiva, irritabilidade e problemas cardíacos. Para o comércio, o efeito também é destrutivo — clientes evitam pontos afetados pelo barulho e o faturamento despenca.

Propostas imediatas da comunidade

  1. Contratação de especialistas em trânsito, mobilidade urbana e meio ambiente sonoro para mapear os problemas e propor soluções práticas.
  2. Criação de uma zona exclusiva para eventos com som alto, afastada da área urbana.
  3. Campanhas educativas nas escolas e meios de comunicação, voltadas à conscientização sobre respeito ao trânsito e à poluição sonora.
  4. Equipar e treinar a fiscalização municipal para uso de decibelímetros e aplicação efetiva das penalidades previstas por lei.

A hora de agir é agora

A paciência da população está no limite. A cidade não pode continuar refém de comportamentos abusivos, negligência do poder público e um cenário urbano que exclui os próprios cidadãos. Goiandira precisa de planejamento, respeito às normas e vontade política para virar esse jogo.

Enquanto a prefeitura hesita, o barulho grita. E cada minuto sem ação custa saúde, bem-estar e dignidade a quem escolheu viver aqui.