Primeira Feira da Sábado de Aleluia de Goiandira movimenta a Avenida Lélio Davi, mas caso de furto deixa clima de insatisfação entre expositores
Goiandira (GO) — A cidade de Goiandira realizou neste mês a primeira edição da Feira da Aleluia, sediada na Avenida Lélio Davi, com a proposta de unir cultura, tradição, gastronomia e geração de renda para os pequenos empreendedores locais. Durante os dias do evento, dezenas de barracas tomaram conta da via com comidas típicas, artesanato, bebidas e atrações voltadas ao público familiar e religioso, em um clima de confraternização e retomada da valorização cultural.
No entanto, o que deveria ser apenas uma celebração foi parcialmente ofuscado por um caso de furto ocorrido durante a madrugada, ainda sem explicações por parte da organização ou da Prefeitura Municipal.
De acordo com um expositor — que preferiu não se identificar —, parte de sua mercadoria desapareceu durante a madrugada, enquanto os estandes estavam desmontados ou fechados. O expositor relata que seguiu todas as orientações da organização, deixando os materiais protegidos no local, e se surpreendeu ao retornar e perceber o sumiço dos produtos.
“Chegamos de manhã cedo e percebemos que tinham levado coisas da barraca. Ninguém viu nada, ninguém falou nada. Até agora, ninguém da prefeitura ou da organização veio nos dar uma resposta. A gente investiu para participar da feira, e isso é revoltante”, relatou.
O caso repercutiu entre outros feirantes e visitantes, gerando um sentimento de insegurança e abandono, especialmente pela ausência de qualquer nota oficial sobre o ocorrido, mesmo dias após o fim do evento.
Até o momento, a Prefeitura de Goiandira não se manifestou publicamente sobre o episódio, nem houve qualquer esclarecimento ou compromisso com investigações. A falta de vigilância noturna, segundo relatos de participantes, já era uma preocupação antes mesmo da abertura da feira.
Apesar do incidente, a feira foi elogiada pelo público no quesito organização visual, diversidade de barracas e clima familiar. Muitos moradores esperam que o evento se torne tradição no calendário cultural da cidade, mas pedem mais estrutura e responsabilidade nas próximas edições.
“Foi bonito, a cidade merece eventos assim, mas precisa ter respeito com quem está ali tentando ganhar o sustento. Segurança básica e resposta ao que acontece é o mínimo”, comentou uma moradora que esteve no evento.
A expectativa agora é que a Prefeitura se pronuncie oficialmente sobre o ocorrido, dê apoio ao expositor lesado e adote medidas preventivas para que falhas como essa não se repitam em eventos futuros.