Promessas Vazias, Realidades Amargas: Goiandira e o Sonho do Polo Industrial tá um

Promessas Vazias, Realidades Amargas: Goiandira e o Sonho do Polo Industrial tá um

Duração:
15 minutos

Promessas Vazias, Realidades Amargas: Goiandira e o Sonho do Polo Industrial
 

Prometer é fácil. Cumprir, no entanto, exige coragem, planejamento e compromisso real com quem confiou em você. Goiandira, cidade de gente trabalhadora e cheia de potencial, tem sido palco de promessas que aquecem corações, mas não saem do papel. A história do polo industrial é um exemplo perfeito disso: um sonho vendido em campanha, mas que, na prática, esbarra em obstáculos conhecidos e evitáveis.

O Polo Industrial: Um Sonho Adiado?
Nas eleições passadas, o candidato à reeleição trouxe ao povo uma visão animadora. Grandes empresas como a filial da Friato Alimentos, de Ipameri, e a gigante John Deere, de Catalão, seriam atraídas para Goiandira. As conversas, segundo ele, já estavam avançadas, os empregos viriam, e a cidade daria um salto econômico. Quem não acreditaria em uma promessa assim?

Porém, o que não foi dito é que o polo industrial está em meio a um processo judicial, uma situação que trava qualquer tipo de desenvolvimento no local. Aqui surge a pergunta: como se comprometer com algo sabendo que as condições legais nem sequer permitem isso?

Palavras para Iludir ou para Inspirar?
Durante as campanhas, é comum ouvir discursos cheios de emoção, mas vazios de verdade. Os goiandirenses acreditaram que a gestão resolveria essas pendências, afinal, quatro anos é tempo suficiente para desatar nós burocráticos. Mas o tempo passou, e a promessa não saiu do papel.

É fácil apontar os erros de administrações passadas, mas quando o presente também é marcado por inação, a justificativa se torna uma desculpa. Se o prefeito conseguiu trazer de volta o Fórum para Goiandira – um feito importante, diga-se de passagem –, por que não aplicou o mesmo empenho ao polo industrial? Será que o foco foi dado a projetos menos essenciais, deixando de lado uma iniciativa que poderia transformar a economia local?

O Perigo de um Elefante Branco
O que deveria ser um motor de desenvolvimento começa a se parecer com um “elefante branco”, um monumento de promessas não cumpridas. Enquanto isso, a cidade assiste a outras prioridades serem destacadas, deixando o futuro do polo industrial na incerteza.

A grande questão é: Goiandira pode esperar mais quatro anos? Pode continuar alimentando esperanças vazias? Ou vai exigir que seus líderes coloquem o desenvolvimento econômico no topo da lista de prioridades?

O Futuro de Goiandira Está em Nossas Mãos
Eu sempre digo: “A mudança não acontece enquanto você espera; ela acontece quando você decide agir.” Goiandira tem uma escolha a fazer. Pode aceitar as desculpas ou cobrar resultados concretos. Pode continuar acreditando em discursos bem ensaiados ou começar a exigir ação verdadeira e transparente.

Não podemos esquecer que liderança verdadeira é aquela que transforma sonhos em realidade, que enfrenta desafios e entrega soluções, e não apenas palavras. Goiandira é uma cidade com imenso potencial, mas potencial sem ação é apenas uma promessa vazia.

Aos goiandirenses, deixo uma reflexão: o futuro de Goiandira não está apenas nas mãos dos líderes eleitos, mas também na sua capacidade de cobrar, questionar e exigir um futuro à altura do que vocês merecem. Porque prometer pode ser fácil, mas o compromisso com a entrega é o que realmente transforma uma cidade.

Goiandira, o momento de agir é agora.