Vereador Pedro Augusto nega agressões na Prefeitura de Goiandira e defende sua conduta pessoal e política: “Só estou discutindo a cidade”
Durante participação na live “Papo com Mheuzinho”, o vereador Pedro Augusto quebrou o silêncio sobre boatos e especulações recentes que circularam na imprensa local e em redes sociais. Em tom firme, o parlamentar negou ter se envolvido em qualquer episódio de agressão física dentro da Prefeitura de Goiandira. Segundo ele, tudo não passou de discussões políticas, como é comum no ambiente legislativo.
“Não houve tapa, não houve nada disso. São discussões. A discussão, ela existe. Mas nunca agredi ninguém”, afirmou Pedro, rebatendo diretamente a pergunta do entrevistador sobre uma suposta agressão ocorrida na sede da Prefeitura.
Em resposta às manchetes de que teria “rachado” com o prefeito, Pedro explicou que divergências pontuais não significam rompimento. O vereador comparou as discordâncias com desentendimentos familiares: “Lá em casa, às vezes, tem coisas que eu falo que minha esposa não concorda, e tem coisas que ela fala que eu não concordo. Mas nunca houve agressão. Temos mais de 13 anos de casados, uma filha de 16 anos, e nunca precisei pôr a mão em ninguém da minha família”.
Pedro fez questão de reforçar sua trajetória pessoal, ressaltando que sua biografia está limpa de qualquer episódio de violência doméstica ou agressões: “Se eu tivesse agredido alguém, eu estaria preso. Graças a Deus, eu não carrego essa mancha.”
Durante a entrevista, o vereador aproveitou para destacar a importância da mulher na sociedade e na política de Goiandira. Mencionou nomes como Elaine (Secretária de Educação), Laiane (Secretária de Saúde), além de elogiar as vereadoras Flávia e Joana. “A Flávia é uma excelente vereadora, tem um coração generoso. A Joana eu chamo de mãe. Se ela me mandar calar a boca na Câmara, eu calo. É respeito”, declarou.
Pedro disse que se entristece ao ver seu nome ligado a boatos que, segundo ele, distorcem os fatos. “Fico quietinho. Se teve alteração de um lado ou de outro, eu não quero citar. Só posso garantir que da minha parte, não houve agressão.”
Questionado sobre o suposto “racha” com o prefeito, Pedro explicou que tem discordado de algumas propostas, como a venda do setor industrial para financiar um projeto do Instituto Santo Espírita Mãe Severina. “Sou contra vender um bem público tão importante, que pode gerar emprego e renda, para investir em uma única entidade. Não é rompimento. É debate.”
O vereador defende que o projeto da entidade, embora nobre, pode ser ajustado para integrar-se melhor à realidade e às necessidades da cidade. “Não é criar um novo abrigo de idosos ou hospital veterinário, mas melhorar o que já temos. O que está em discussão é a legalidade e a viabilidade dentro do plano diretor.”
Pedro também se posicionou contra a tentativa de doar um alqueire de terra à instituição, alegando que a lei orgânica do município e o plano diretor não permitem esse tipo de cessão para entidades religiosas.
Apesar das divergências, Pedro reafirmou que continua sendo o líder do prefeito na Câmara, mas com responsabilidade e diálogo com os demais vereadores. “Estou ali para defender o que é bom para a sociedade. Meu papel é ouvir cada colega vereador, discutir os projetos, propor melhorias antes de virar tumulto.”
Ao encerrar a entrevista, o vereador reforçou seu compromisso com Goiandira: “Só estou discutindo a cidade. E vou continuar discutindo a cidade. Pode ter certeza.”